sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Eleições 2008 - Segundo turno paulistano

A política está fervilhando nesse segundo turno. Dois candidatos disputam o voto dos paulistanos nesse domingo, dia 26: Marta Suplicy e Gilberto Kassab.

Na qualidade de espectador e/ou telespectador, já que, como a maioria, vou decidir meu voto pelas propagandas televisivas, espero não pecar ao apertar com meu dedo indicador os dois números que poderão significar o futuro da minha cidade nas mãos de uma pessoa pelos próximos quatro anos. Mas o mais engraçado é que eu não vou tomar uma decisão pelas propostas, já que “eles”, o candidato e a candidata, não se preocupam muito com isso. Estão mais interessados em apontar os erros que cometeu e os pontos fracos que há em seu oponente.

Dona Maria, empregada doméstica, disse que o Kassab é bom. Ele até fez com que haja a possibilidade de atendimento médico domiciliar, remédio em casa, etc. Daí eu perguntei a ela se já se beneficiou com esse serviço inovador, pelo menos aqui no Brasil. Ela disse que não e nem conhecia ninguém que tenha se beneficiado. Ela ficou confusa. “Acho que vou votar na Marta”. Daí a cutuquei mais uma vez: que a Marta fez de bom para a senhora? Ela coçou a cabeça, pensou por um instante e respondeu: “o bilhete único e o céu”.

Bom, o que Dona Maria não sabe e nem o Kassab e Marta fazem questão de dizer é que o pouco que eles apresentam como proposta é o mínimo que podem fazer por uma população tão desprovida de qualidade de vida. Construir mais CEUs, mais hospitais, mais corredores de ônibus, urbanizar favelas, investir em transporte alternativo como metrô e trem, investir em educação, cuidar pelo bem estar da cidade e do povo que vive na cidade é mais do que obrigação do prefeito que é eleito pelo voto direto para cuidar do patrimônio gerado pelos impostos que este mesmo povo paga. Espero que vença o melhor. O melhor para administrar nossa cidade. Acho que meu voto já está decidido.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Movimentos de engajamento da USP



Nesta terça-feira, no pátio do prédio que acomoda a FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP, descobri que há um certo movimento pairando no ar. Por toda a sacada que envolve o prédio, há vários cartazes com inscrições rupestres chamando aos demais para aderirem aos movimentos Uspianos.

Quero destacar um em especial onde o pleito chama-nos para aderirmos à petição que defende o apoio aos povos indígenas e o respeito à constituição.

Será que o respeito aos povos indígenas será conquistado por um simples cartaz pendurando na sacada de uma instituição de ensino? Será que a constituição será seguida à risca quanto aos direitos da nossa gente. Será que 500 anos do massacre de mais de 5 milhões de índios terá um efeito reparador com um movimento inerte, mudo, apenas explicitado por letras em tons azuis num velho cartaz?

A constituição brasileira é o texto mais lindo do mundo quanto aos direitos do povo. Mas como lei no Brasil serve apenas para ilustrar os livros de consulta de advogados e juízes e para nortear a grade curricular dos estudantes de direito, e para condenar ladrões de galinha e libertar, com uma brecha deixada de propósito, os grandes sonegadores, os grandes homens do colarinho branco, como Daniel Dantas e Companhia, não se aplica aqui como base para defender o povo indígena.

A melhor justiça a ser feita para com o povo indígena é devolver-lhe todos os espaços roubados a mão armada. Mas isso já é outra conversa. Afinal não há nenhuma terra registrada em nome dos ancestrais indígenas. Vamos esperar que esses movimentos surtam efeito.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Os Satyros

A companhia de Teatro “Os Satyros” é um grupo teatral que foi responsável pela revitalização do espaço que norteia as imediações da Praça Franklin Roosevelt. Fica aqui nesse espaço, a dica para o fim de semana com as peças “Filosofia na Alcolva” às terças e sextas, a partir das 21h e “120 dias de Sodoma”, aos sábados e domingos, às 20h30. Para quem se interessar, acessem o link da Companhia http://satyros.uol.com.br/principal.asp.

O ingresso custa R$ 30, mas pode ficar pela metade se apresentarem um vale desconto que pode ser impresso no site Sampa Online , que divulga a programação de peças em cartaz na cidade de São Paulo http://www.sampaonline.com.br/cultura/guiacultural_teatro.php. Professores e estudantes também pagam meia entrada.

Não percam. Bom espetáculo.